Observatório Social de Jequié cobra da Prefeitura informações sobre nepotismo

Observatório entra contra o ''nepotismo''. Foto: Blog Marcos Frahm
Observatório entra contra o nepotismo. Foto: Blog Marcos Frahm

O emprego de parentes do secretário municipal de Relações Institucionais, o vereador afastado José Simões de Carvalho Júnior, na atual gestão de Jequié, poderá render ao prefeito Sérgio da Gameleira (PSB), que também empregou a cunha para o cargo de secretária de Desenvolvimento Social, uma enxurrada de denúncias junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) com questionamentos relacionados a prática de nepotismo. As reações começaram assim que as primeiras nomeações foram publicadas no Diário Oficial online do Município. Os comentários, iniciados em redes sociais, logo ganharam as ruas e devem parar no Poder Judiciário, conforme publicação do site Jequié e Região. Ainda de acordo com o JR, o Observatório Social de Jequié (OSJ), por exemplo, enviou três documentos à Prefeitura, solicitando informações oficiais sobre as nomeações de três ”Simões de Carvalho”. Este é o rito do OSJ: primeiro envia ofício para depois adotar as ações que se fizerem necessárias. Os ofícios ainda não foram respondidos. Afora isso, individualmente, alguns cidadãos, que dizem acreditar que o procedimento de contratar parentes de vereador afastado e secretário municipal não é nada ético, prometem seguir o mesmo caminho. O entendimento é um só: nepotismo é nepotismo, portanto as normas que orientam a gestão pública devem ser obedecidas, ou seja, vetada o exercício de cargo de provimento em comissão ou função de confiança, no âmbito da administração pública direta e indireta, por cônjuge, companheiro(a) parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau de agentes políticos, quais sejam: cônjuge, companheiro, pai, filho, tio, sobrinho, cunhado, avô, neto, sogra, sogro, genro, nora, bisavô e bisneto. Entre os motivos para o posicionamento contrário ao nepotismo está a degeneração da democracia.