O primeiro ano do falecimento do ex-governador da Bahia, será homenageado com missas que a família, viúva Hildete de Brito Lomanto, os filhos Antônio Lomanto Netto, Leur Lomanto, Lilian Lomanto, Tadeu Lomanto e Marco Antônio Lomanto, noras, netos e bisnetos, mandam celebrar nesta quarta-feira (23/11), às 18h, na Igreja da Santa Casa da Misericórdia, em Salvador e no sábado (26), também às 18h, na Catedral de Santo Antônio, em Jequié. Lomanto Júnior faleceu aos 90 anos e ficou conhecido como um dos grandes políticos da Bahia. Formou-se em Odontologia pela Universidade Federal da Bahia em 1946, contudo ainda na faculdade mostrou que a política era sua verdadeira paixão. Aos 22 anos se tornou o mais jovem vereador de Jequié. Em seguida, no exercício de prefeito ficou conhecido em todo o estado por levantar a bandeira municipalista e pregar a reforma da Constituição. Chegou à presidência da Associação Brasileira dos Municípios e com destaque foi eleito em 1962, governador da Bahia com a mensagem ”O interior marcha para o governo”. Como governador inaugurou importantes estradas e obras de infraestrutura, como a ”Rio-Bahia”, Feira de Santana-Juazeiro, a Ponte Ilhéus – Pontal. Implantou a Universidade Estadual – Uneb, o Iseb – Instituto de Saúde do Estado da Bahia e o IAPSEB, atualmente Planserv. Lomanto também construiu os pilares para a criação do Centro Industrial de Aratu. Transformou o Banco de Fomento em Banco do Estado da Bahia e criou o Desenbanco. Com essas ações mudou a matriz econômica baiana, que era eminentemente agrária para uma economia industrial. Foi responsável também pela criação da União dos Municípios da Bahia – UPB, em 13/08/64. O maior legado da gestão de Lomanto foi a Reforma Administrativa do Estado, com a criação da Secretaria de Indústria e Comércio, Minas e Energia, o Desenbanco, (atual Desenbahia), que fincou as bases para um novo modelo de gestão pública. Concluiu as obras do Hospital Martagão Gesteira e deu prosseguimento ao hospital para doenças do tórax pelo IBIT. Reconstruiu e inaugurou em 1967 o Teatro Castro Alves (TCA) e construiu a Avenida de Contorno. Inaugurou também a Primeira Bienal de Artes da Bahia.