Jequié: Empresa responsável por som que não funcionou no São João culpa Prefeitura

São João terminou na segunda, no dia 26. Foto: Secom

O casal proprietário da empresa Béia Som, ganhadora da licitação da Prefeitura de Jequié, José Roberto e Valdirene Feltri para instalação da sonorização e iluminação dos palcos da Praça da Bandeira e Praça Ruy Barbosa, foi entrevistado na quarta-feira (28/6) no programa Jequié Urgente (93 FM), apresentando versão sobre o fato ocorrido no dia 23, quando a programação foi suspensa no palco da Praça da Bandeira, somente retornando por volta de 1h de domingo (25), após a substituição dos equipamentos a partir da  contratação de outra empresa. Durante a entrevista, concedida ao jornalista Wilson Novaes, Valdirene atribuiu o problema a Prefeitura, afirmando que o atraso na montagem do palco foi crucial para o não funcionamento dos equipamentos. ”Nós colocamos o som a disposição na quarta-feira na Praça da Bandeira, o palco estava sendo montado desde o dia 18 de junho e, no dia 23, dia do evento, nós montando o som e eles montando o palco. Então estava tudo paralelo, uma bagunça, sem ninguém pra nos nortear. Eu fui até o prefeito na quinta-feira e falei com ele que o palco não estava pronto e ele disse que iria tomar uma providência, que iria ligar para o secretário.  Na quinta-feira a noite ainda estava sendo soldado o palco e eu tenho vídeos disso, fotos disso, tenho provas cabais de tudo que aconteceu. Nós não seríamos levianos de ganhar uma licitação e não apresentar um produto de qualidade. Nós temos trinta anos de mercado, temos uma loja na cidade de instrumentos musicais, somos uma empresa genuinamente de Jequié, pagamos nossos impostos, entremos pela porta da frente e eu exijo respeito. As pessoas ouviram versões de todos os lados, mas agora estamos aqui pra esclarecer”, explicou à empresária Valdirene, que teve sua versão reforçada pelo marido, José Roberto, tendo afirmando que sua empresa não teve suporte em meio à chuva e correria para colocar o som para funcionar e que equipamentos apresentaram defeitos. ”Todo mundo atrasou e no final a gente tinha que correr e fazer acontecer. São várias situações. Parece que foi uma coisa plantada”, disse o empresário, não descartando hipótese de sabotagem, revelando ainda que, o atraso, começou desde a montagem das estruturas da Vila Junina, na Praça Ruy Barbosa, onde a Béia Som também teria instalado som no período que antecedeu o São João. O casal rechaçou as informações de que os equipamentos de som teriam chegado à cidade no dia do evento, informado que o som já estava armazenado em Jequié. Valdirene também disse achar estranho o fato de a Prefeitura de Jequié ter contratado em tempo hábil um som para substituição, num período considerado difícil para contratação. O casal disse ainda esperar que o Ministério Público apure o ocorrido e tome as devidas providências. A licitação da qual a Béia Som participou e venceu refere-se a prestação de serviços de som e iluminação a Prefeitura de Jequié, durante todo o ano de 2017, para quaisquer evento.