Jaguaquara: Vereadores e moradores discutem problemas no abastecimento de água e prometem ação contra Embasa

Vereadores discutiram problama da falta de água. Foto: Blog Marcos Frahm

Os problemas vivenciados pela população de Jaguaquara com os serviços de abastecimento de água potável foram discutidos em reunião pública realizada pela Câmara de Vereadores, no plenário da Casa, na noite desta quinta-feira (14).

Promovido por iniciativa do presidente do Legislativo, o encontro reuniu 09 dos 15 parlamentares: Nildo Pirôpo, Alex Moraes, Rodrigo Dias, Bode, Nei Filho, Gilmar, Dermeval, Tonhão, Júnior, além de moradores de alguns dos bairros afetados pela falta d’água nas últimas semanas.

Entretanto, os representantes da Empresa Baiana de Águas e Saneamento – EMBASA não compareceram ao ato, tendo a estatal informado que, ”devido as demandas decorrentes da crise hídrica iminente em outros sistemas da Unidade Regional de Jequié, não seria possível o comparecimento do corpo técnico, que o município de Jaguaquara já está sendo abastecido de maneira integral, abrangendo todos os bairros, que durante a semana ocorreram intercorrências por falta de energia elétrica e redução da vazão do Rio Andaraí”.

Apesar da justificativa, o presidente Nildo informou que a Câmara vai entrar com uma ação contra a EMBASA, acionando o Ministério Público. ”Para mim, o caminho mais correto é o Ministério Público”, disse Pirôpo, lamentando a ausência de oficiais da EMBASA. Segundo ele, além da falta de água, a comunidade também reclama da taxa considerada abusiva pelos consumidores.

Um novo encontro para discutir o assjunto deve ocorrer no próximo dia 21, com a participação da EMBASA, já confirmada em ofício que justificou a ausência nesta quinta.

”Ficou já marcado, através de um ofício enviado por eles que, no próximo dia 21, às 19h, aconteça uma nova reunião com a presença dos representantes técnicos e gerente regional. O nosso procurador jurídico vai começar a trabalhar com o Ministério Público, porque a população solicitou que nós enttrássemos com uma ação civil pública contra a Embasa”, explicou o presidente.