Jaguaquara: Semana foi marcada por júri popular que condenou réu a 14 anos de reclusão, por morte de jovem em Itiruçu

Via pública de acesso ao Fórum teve não trânsito interrompido durante júri popular. Foto: BMF

A semana em Jaguaquara foi marcada por um júri popular que chamou a atenção dos munícipes e despertou a curiosidade de todos, na última quinta-feira (11), sobretudo pela interrupção do trânsito na Rua Ministro Ilmar Galvão, via pública via que dá acesso ao Fórum Ministro Ilmar Galvão, área central da cidade.

Foi julgado pelo Tribunal do Júri um policial militar, acusado pela morte de Lucas Mateus Menezes, que teria sido alvejado em uma ação policial quando estava na companhia do filho, uma criança, no dia (28) de abril de 2017, ao deixar uma barbearia na Rua Trasibulo Nogueira, em Itiruçu.

Julgado na quinta-feira, de acordo com a sentença condenatória, o autor foi condenado a 14 anos de reclusão em regime fechado pela prática de homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima, conforme denúncia do Ministério Público. Atuaram na defesa do réu os advogados Leite Matos, pai e filho.

A sessão de julgamento foi presidida pela juíza Andrea Padilha Sodré Leal Palmarella. Um forte aparato policial foi montado durante o julgamento. O júri acolheu, na íntegra, a denúncia do Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Lúcio Meira Mendes. A defesa recorre da decisão. Vale ressaltar o direito constitucional dado ao réu, mesmo condenado, de recorrer em liberdade.