Jaguaquara: Réu é condenado a 8 anos de reclusão por matar homem a golpes de facão

Júri terminou na noite desta quinta. Foto: Blog Marcos Frahm
Júri terminou na noite desta quinta. Foto: Blog Marcos Frahm

O Tribunal do Júri de Jaguaquara condenou, na noite desta quinta-feira (8/10), Argemiro de Santana Santos, 50, a 8 anos de reclusão, em regime semiaberto, por matar com golpes de facão na localidade de Piabanha, em (23/03/14), João Santos de Oliveira, por causa de um suposto triângulo amoroso entre a vítima, o autor e a companheira do réu na ocasião. Em Plenário, o Ministério Público, representado pelo Promotor de Justiça Lúcio Meira Mendes, reafirmou integralmente a denúncia contra Argemiro, como incurso nas sanções do art. 121, parágrafo 2, incisos III e IV, do CP, por ter ceifado a vida da vítima, João Santos. O conselho de sentença acatou a acusação ministerial em parte, acolhendo a tese defensiva de homicídio privilegiado (art. 121, parágrafo 1, do CP) apresentada pelos advogados do réu, Ivanildo Pirôpo e Tárcilo Farias, mas também a qualificadora do meio cruel, prevista no art. 121, parágrafo 2, inciso III, do CP, pedida pelo Parquet na denúncia.

Júri Popular foi realizado na Câmara Municipal de Jaguaquara
Júri Popular foi realizado na Câmara Municipal de Jaguaquara

Com isso, a Juíza presidente, Dra. Andréa Padilha Sodré Leal Palmarella, tomando por base a decisão do conselho de jurados, sentenciou o réu a uma pena de 8 anos de reclusão, que aplicada a detratação (diminuição do tempo de prisão provisória na pena definitiva), tornou definitiva em seis anos e cinco meses, no regime semiaberto, a ser cumprida no Conjunto Penal de Jequié, onde Argemiro aguardava o julgamento desde a época do crime, quando foi detido ao se apresentar na Delegacia Territorial de Jaguaquara [relembre]. O Júri, iniciado às 09h, no Plenário da Câmara Municipal, em face a ocupação do Salão do Júri do Fórum Ilmar Galvão pelo TRE, para realização de recadastramento biométrico, terminou às 20h com a leitura da sentença de condenação feita pela juíza Andréa Padilha.