Jaguaquara: Procurador classifica de ”inverídica” informação sobre votação de contas na Câmara

Procurador Marcos Ernesto. Foto: Blog Marcos Frahm
Procurador Marcos Ernesto Mendes. Foto: Blog Marcos Frahm

O Procurador Geral da Câmara Municipal de Jaguaquara, o advogado Marcos Ernesto Mendes, classificou de inverídica a divulgação da suposta obstrução da sessão da Câmara de sexta-feira (4/11), por parte dos vereadores governistas, para não apreciarem as contas do prefeito Giuliano Martinelli (PP), relativas ao exercício financeiro de 2014, reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Segundo Ernesto, as contas não entrariam na pauta da última sessão. O Procurador, em nota pública enviada ao Blog Marcos Frahm, as contas, enviadas pelo TCM desde agosto de 2016, ainda não foram analisadas pelas comissões da Casa, e só entraram na pauta de votação quando o presidente receber o parecer das comissões. ”Quanto à notícia ventilada no blog Política Livre, referente ao fato de terem vereadores obstruído a sessão plenária em que votaria as contas do prefeito Juliano Martinelli, na última sexta feira, a mesma não retrata a realidade. A aludida sessão desta sexta-feira, não tinha em pauta a apreciação das contas da administração municipal. As referidas contas, sequer foram analisadas pelos vereadores, as mesmas encontram-se na secretaria da Câmara Municipal desde agosto de 2016, esperando parecer técnico da comissão especial de tomadas de contas. Somente após a confecção do referido parecer, é que a mesa diretora da casa, poderia apresentar em plenário para deliberação dos edis, as ditas contas. A Câmara Municipal repudia, veementemente a postura da oposição ( derrotada nas urnas), em propalar fatos inverídicos e irresponsáveis , e que em nada contribui para o debate sério e democrático. Também nos colocamos A disposição de toda população municipal, no sentido de esclarecer e informar o procedimento na análise das referidas contas. Consigna-se ainda, que todas as contas das administrações passadas, foram analisadas e votadas em estrita obediência dos ditames do regimento interno e lei orgânica municipal”, diz a nota pública assinada pelo advogado Marcos Ernesto.