Jaguaquara: Prefeita nega mal-estar com ex-prefeito ao falar sobre dívidas e anuncia entrega de praça

Edione nega atrito com Giuliano Martinelli. Foto: Toni Ribeiro

A primeira prefeita de Jaguaquara, Edione Agostinone (PP), não esconde que encontrou dificuldades ao assumir a Prefeitura sucedendo o ex-prefeito Giuliano Martinelli (PP), que foi o seu padrinho político no processo eleitoral.

Em entrevista a Rádio Comunitária Jaguar FM 104,9, na tarde desta terça-feira (17), data que antecede o aniversário de 100 anos do Município, a mandatária foi logo questionada pelo radialista José Carlos sobre sua relação com o ex-prefeito, diante de comentários nas redes sociais de que Martinelli deixou herança maldita.

Questionada sobre ”atrito”, Edione disse ter ficado surpresa com a pergunta e negou qualquer mal-estar. ”Giuliano é um irmão. Um prefeito que deixou o nome na história e eu também quero deixar o meu. Nós sabemos que isso não está acontecendo só em Jaguaquara, está acontecendo em vários municípios.”, justificou ao se referir a dívidas do Município com INSS, o que teria motivado demissão de servidores poucos meses depois de a gestora assumir o cargo.

Edione afirmou que busca o parcelamento de dívidas previdenciárias e que, apesar das pendências financeiras, a Prefeitura não parou durante os seus quase cinco meses de governo. ”Quando a gente assume um cargo, tem que estar preparado para tudo e eu entrei preparada. São coisas que abalaram a administração. Infelizmente, teve algumas coisas que aconteceram, mas eu não quero falar, não quero destinar isso para administração passada. E sobre o INSS a gente precisa de um parcelamento especial, que depende do presidente, mas em momento algum a gente parou”.

A prefeita negou o fechamento da UPA, instalada no distrito Stela Dubois e que foi utilizada pelo ex-gestor como centro de contingenciamento da Covid19, anunciou a entrega de uma praça na entrada da cidade, que ocorrerá em cerimônia nesta quarta-feira (18), além da pavimentação asfáltica de vias do Centro da cidade, cuja obra foi realizada com recursos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) foi viabilizada pelo presidente da UPB, Zé Cocá, e também informou o início da construção de três escolas com projetos-padrão do FNDE. *Blog Marcos Frahm