Jaguaquara: Giuliano desaprova paralisação, ameaça cortar ponto e compara sua gestão a de outros prefeitos

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Prefeito se revolta com paralisação de servidores, diz que é ilegal

A manifestação pública feita por servidores da prefeitura de Jaguaquara, liderados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jaguaquara – SINDSERJ, na manhã desta segunda-feira (19), um dia após as comemorações do aniversário da cidade, ao que tudo indica não agradou nem um pouco ao prefeito Giuliano Martinelli (PP). No programa do meio dia,  “Jornal da Povo”,  na emissora de rádio local (Povo AM),  o prefeito ao ser entrevistado sobre a programação festiva do Dia do Município, comentou a manifestação dos trabalhadores, afirmando que a anunciada paralisação por 24 horas seria ilegal, desde quando ele não estava se negando a dialogar com os servidores acerca das suas reivindicações salariais. Após a entrevista gravada de Giuliano, a presidente do SINDSERJ, Nilzete Dantas, esteve no estúdio da rádio para falar sobre o movimento da categoria que representa, tendo sido interpelada em meio à sua fala, por telefone,  pelo prefeito de Jaguaquara, tendo o mesmo contestado as colocações feitas pela sindicalista, dizendo que vem mantendo o pagamento dos salários em dia, chegando a admitir a possibilidade de “cortar o ponto”, dos funcionários que não compareceram para trabalhar na segunda (19).  Giuliano Martinelli voltou a lamentar as dificuldades financeiras que o município vem enfrentando, segundo ele, desde o início da gestão e fez comparações entre o município que administra e outros da região: “Em Jequié estão querendo cassar Tânia, em Itiruçu estão querendo cassar Wagner, em Maracás estão querendo cassar Paulo’’, pontuou, em tom elevado, avaliando que situação  semelhante não acontece em Jaguaquara. O debate  paralelo entre o prefeito e a dirigente sindical, em dado momento da entrevista tornou-se inaudível, sem que o público ouvinte conseguisse assimilar bem as colocações entre  ambas as partes.  Nilzete afirmou que em relação à decisão se a paralisação é ilegal ou não quem dará o parecer final,  é a Justiça. Os servidores municipais reivindicam  aprovação do Plano de Cargos e Salários da categoria, pagamento de insalubridade e reajuste salarial. A  prefeitura até o momento apresentou como contraproposta  um reajuste de  6% fracionado, com primeiro pagamento para agosto; o sindicato cobra a disponibilidade de EPI – Equipamento de Proteção Individual,  para os garis.