Jaguaquara: Escola Estadual Rural Taylor-Egídio está fechada por falta de pagamento a terceirizados

Projeto
Projeto educacional para na Erte. Foto: Blog Marcos Frahm

O atraso no pagamento de trabalhadores que prestam serviços terceirizados para o setor da Educação Estadual atinge também os servidores da Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (Erte) e compromete o funcionamento da instituição de ensino, instalada em Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá. Os cerca de 450 alunos camponeses, oriundos de várias localidades da zona rural do município, e que residem na Escola estão fora da sala de aula e da Erte, desde o dia 17 de junho. É que os 25 professores e os funcionários que integram a equipe de apoio estavam sem receber seus salários desde janeiro e todos os servidores terceirizados foram demitidos. Eles alegam atraso no pagamento até hoje. Uma das empresas contratantes é a Sandes. É lamentável que um projeto educacional, iniciado em 2001, e que acolhe crianças da área rural como o da Escola Estadual Rural Taylor-Egídio (Erte), reconhecido pelo MEC, destacado no Brasil, em Portugal, na Itália e Alemanha esteja correndo o risco de fracassar por falta de atenção do Governo, que ainda não se manifestou sobre o fechamento da Escola na maior cidade do Território de Identidade Vale do Jiquiriçá. Na Erte, além do ensino de qualidade, as crianças desenvolvem projetos que são considerados alternativas mais econômicas e saudáveis de produção agrícola para o sustento da comunidade, a exemplo do ”Lixo não é lixo”, projeto que promove a integração dos estudantes com as famílias, cadastrando moradores do entorno e interessados em separar o lixo orgânico doméstico para doar à Escola, onde cultivam uma horta. Na zona rural de Jaguaquara, famílias de alunos choram o fechamento da instituição. Na sede do município, o silêncio na Erte, que fica no bairro Muritiba, tem causado mal-estar na população jaguaquarense. Procurados pelo Blog Marcos Frahm, os representantes da Escola dizem não ter o que dizer diante de tamanha frustração.