Polêmica sobre obra de requalificação de praça pública volta à tona em Jaguaquara. A construtora Terra Santa, responsável pela obra em andamento da Praça JJ-Seabra, no Centro da cidade, alega enfrentar problemas para concluir a obra, que está em fase conclusiva, e os serviços podem ser paralisados, segundo fonte do Blog Marcos Frahm. O principal obstáculo seria um escritório, pertencente a um posto de combustíveis (Posto Moura), instalado na área onde está sendo erguido o empreendimento, que estaria inviabilizando os serviços, conforme nota anterior, publicada no dia 2 de fevereiro último – relembre aqui. Na ocasião, a direção da Terra Santa teria procurado a redação do BMF para relatar o problema, mas desta feita, uma fonte fidedigna assegurou que a obra pode mesmo parar, caso a Prefeitura não providencie a remoção do escritório, para construção de um parque das crianças no local.
É do conhecimento de parte da população local que, um round foi encerrado, na “luta” travada na Justiça, entre a direção do posto e o Ministério Público, que se manifestou pela remoção de dois postos de combustíveis localizados na área da Praça JJ –Seabra. Os proprietários dos estabelecimentos foram vitoriosos no processo, mas alegaram, segundo informações, não obter apoio do pode público municipal. A construtora Terra Santa, já informou à imprensa que os estabelecimentos não atrapalham a construção, e após a conclusão da obra também não devem atrapalhar, e que apenas o imóvel (escritório) inviabiliza os serviços. Uma banca de revista, que funcionava ao lado do escritório, foi removida pela Prefeitura, sem meras dificuldades. O curioso, e questionado pela população, é que, a PMJ, demoliu a pequena banca de revista, mas não se empenha pela retirada do escritório, que é de propriedade do ex-prefeito de Santa Inês, Wilson Moura, aliado do vice-governador João Leão (PP), que é também o padrinho político do prefeito de Jaguaquara, Giuliano Martinelli (PP). Nas ruas, as conversas são de que Prefeitura e Posto fracassaram rotundamente no diálogo e o caso foi parar na Justiça, mas não se sabe qual cláusula de tal processo impede a administração pública municipal de remover o escritório. O que deixam transparecer, é que falta sensibilidade de alguém, é que a palavra diálogo não está encaixando no vocabulário das partes envolvidas. Para arruinar a situação, surgem rumores de que vão usar a força maior, para demolição do imóvel, objetivando impedir que mais uma obra seja emperrada e traga mais desgastes para o governo municipal. Fica o espaço para ”esclarecimentos”.