Na banda petista do mundo político baiano, se dá como favas contadas que o partido terá candidato à Prefeitura nas eleições de 2024 em Itiruçu, no Vale do Jiquiriçá. Nas conversas, dois nomes são cogitados como os mais desejados pelo PT: Ezequiel Borges, vereador de segundo mandato e que deve deixar o PSD, e Carlos Martinelli, o Carlinhos da Agrovet, ex-prefeito, que governou o município de 2008 a 2012 pela sigla petista.
Entretanto, o x da questão é que os dois nomes cogitados representam grupos diferentes: Ezequiel é aliado de primeira hora da prefeita Lorena Di Gregório (PSD), que diz ter três nomes no grupo para que um deles seja escolhido como pré-candidato. Além do vereador, Ezequiel, o secretário de Transporte, Ubiratan, o Bira, filiado recentemente ao Progressistas e considerada a figura de confiança da gestora teria a preferência do grupo.
A outra alternativa seria o vice-prefeito Júnior Petrúquio, liderado do deputado federal Antonio Brito, do PSD. Já o ex-prefeito Carlinhos, afastado dos meios políticos desde quando deixou o comando da Prefeitura em 2012, é visto como nome de oposição ao governo de Lorena, de quem já foi líder. Dizem por lá que há forte articulação do deputado Jorge Solla junto a cúpula estadual do partido, vislumbrando uma ruptura de Ezequiel com a prefeita, caso ela decida pelo nome de Bira, para que haja uma reaproximação entre Carlinhos e Ezequiel, que também já foram aliados, para uma possível formação de chapa puro – sangue. Mas quem estaria disposto a abrir mão da cabeça de chapa? A melhor resposta é o tempo. Em encontro recente, Solla e o deputado estadual Euclides Fernandes, ambos do PT, referendaram Ezequiel como uma das apostas do PT.
*por Marcos Frahm
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