”Governo vai resolver problema do CPM sem tirá-lo do lugar aonde está”, diz Pinheiro em Jequié

Secretário da Educação do Estado Walter Pinheiro com o professor José Calaes, diretor do NRE-22
Pinheiro com Calaes, diretor do NRE-22. Foto: Jequié Repórter

O Colégio da Polícia Militar-CPM de Jequié, deverá ter as suas instalações ampliadas para receber um número maior de alunos, sem a necessidade de que seja transferido para outro colégio da rede estadual. Disse nesta terça-feira (20/9), ao Blog Jequié Repórter, o secretário estadual de Educação Walter Pinheiro, antecedendo reunião com diretores e professores da rede de ensino do Estado, na sede do Núcleo Regional de Educação-NRE 22, em Jequié. O secretário Pinheiro explicou que um técnico do setor de engenharia do SEC esteve em Jequié no sábado (17) fazendo um estudo preliminar das instalações e área do entorno do colégio, ”estive reunido com o governador Rui Costa que me orientou que reafirmasse em Jequié que nós vamos solucionar o problema da ampliação do número de alunos do Colégio da Polícia Militar sem a necessidade de transferência para outra instituição da rede”, ratificou o secretário. O secretário Walter Pinheiro explicou que estava em Jequié dando sequência à série de visitas que vem realizando às sedes dos territórios de identidade, conversando com os diretores, professores e funcionários, “para identificar os problemas procurando fazer os encaminhamentos a serem dados”. Pinheiro revelou que pretende concluir essas visitas até o fim do ano e antecipou que uma das mudanças que está sendo analisada é no sentido de mudar o conceito de condução da escola, ”é nossa pretensão fazer com que o diretor passe a ser gestor e a escola ganhe um coordenador pedagógico. É inaceitável que uma escola não tenha um coordenador pedagógico”, pontuou. Também é meta, a introdução de novas práticas e ferramentas de ensino, através de convênios,  com  várias instituições do mundo da tecnologia e do conteúdo para adotar isso em sala de aula, do ensino médio e profissional”.  Sobre a questão dos funcionários remanescentes de três empresas terceirizadas que tiveram seus contratos cancelados com o estado, eles  estarão passando temporariamente para o Regime Especial de Direito Administrativo (REDA), já tendo sido encaminhado o cadastro dessas pessoas para a Secretaria da Administração (SAEB), ”nossa intenção é providenciar em até seis meses uma nova modelagem para essas contratações. Enquanto isso não sair, os trabalhadores  serão do Reda e não mais prestadores de serviços terceirizados, recebendo normalmente os seus salários”, afirmou.