Família de Jaguaquara reclama a demora de procedimento no HGPV em criança

Ysllen Lavne aguarda por cirurgia. Foto: Blog Marcos Frahm
Ysllen de 3 anos, aguarda por cirurgia. Foto: Blog Marcos Frahm

A família da pequena Ysllen Lavine dos Santos da Silva, de 3 anos, denuncia a equipe do Hospital Geral Prado Valadares – HGPV, em Jequié, pela demora para procedimento cirúrgico. Segundo o pai da garota, Caíque Ferreira da Silva, a criança sofreu um acidente doméstico em sua residência, no Loteamento Jatobá, em Jaguaquara, onde fraturou o braço esquerdo, sendo transferida para o HPGV no dia 31 de outubro, e desde então espera, na enfermaria do hospital, pela transferência para outra unidade que realize a cirurgia.  ”A situação da minha filha é muito difícil. Desde o dia 31 de outubro estamos esperando pela regulação para transferir minha filha. Minha esposa chegou a procurar o Ministério Público de Jequié, na semana passada e logo no outro dia conseguiram uma vaga em Salvador, mas lá os médicos olharam minha filha e disseram que iriam mandar ela de volta pra Jequié, porque o osso do braço estava cicatrizando e que os médicos do Prado deveriam fazer a cirurgia, mas fui informado que os anestesistas não aceitam se envolver na cirurgia”, afirmou Caíque, nesta segunda-feira (21//11), ao procurar a reportagem do Blog Marcos Frahm. Caíque trabalha como pintor, numa empresa sediada em Maracás e alega que foi obrigado a abandonar o trabalho para acompanhar a filha. ”Eu fui obrigado a deixar o trabalho. Minha esposa trabalha em Jaguaquara, e para ela não perder o emprego eu tive que deixar o meu e ficar com a menina aqui no hospital, é muito sofrimento”, lamenta. A redação do BMF entrou em contato com a direção do HGPV, que repassou ainformação de que a criança realmente chegou a ser transferida para o Martagão Gesteira, em Salvador, e que na unidade da capital a equipe devolveu a menina ao HGPV, que segundo a direção, não possui estrutura para cirurgia pediátrica, mas que ”o Prado Valadares está tentando vaga no Hospital da Criança, em Feira de Santana, para uma nova transferência”.  A demora pela cirurgia coloca em risco a integridade física da paciente, podendo deixar sequelas em seus movimentos.