Família de escrivã morta em delegacia diz que vai processar governo do Maranhão

A família da escrivã Loane Maranhão Thé, assassinada na quinta-feira (15)  por um suspeito de estupro que prestava depoimento em uma delegacia, vai processar o Governo do Maranhão pelo crime. O tio de Loane, Nazareno Thé, que é o advogado da família, diz que o estado deveria proporcionar uma segurança mínima para o trabalho da policial e é responsável pela morte dela no local de serviço.  Francisco Alves foi intimado para comparecer à Delegacia da Mulher de Caxias, no Maranhão, para prestar depoimento sobre acusação de estuprar as duas filhas de 15 e 17 anos. As duas procuraram a polícia para denunciar abusos que sofriam desde crianças. O advogado acredita que houve negligência no caso. “Primeiro ela não poderia colher depoimento. Isso é uma atribuição exclusiva do delegado do distrito. Para ela, como escrivã, caberia apenas acompanhar o delegado durante o procedimento e coletar as informações para colocá-las em forma de documento“, disse Nazareno ao G1.