Exclusivo: IML de Jequié identifica corpo de comerciante desaparecido em Lajedo do Tabocal

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André Castelo Branco era cunhado do ex-prefeito de Santa Inês

O Instituto Médico Legal de Jequié identificou pela arcada dentária o corpo encontrado na zona rural de Lajedo do Tabocal, na última sexta-feira (14). A hipótese levantada em nota anterior pelo Blog Marcos Frahm, foi confirmada nesta terça-feira (18), pela Polícia Técnica, que revelou ter sido do comerciante André Castelo Branco, de 43 anos, o corpo encontrado amarrado na região da Serrinha, no município de Lajedo. O exame foi realizado ontem, segunda-feira (17), após a necropsia feita pela equipe plantonista do DPT, que constatou que os tecidos do corpo da vítima estavam bastante destruídos, tornando inviável uma identificação visual ou por meio das impressões digitais. A equipe decidiu solicitar dos familiares a documentação ortodôntica da suposta vítima para realização do confronto odontolegal, chegando à conclusão de que o corpo era mesmo de André Castelo Branco, cunhado do ex-prefeito da cidade de Santa Inês, Romildo Andrade (PMDB). Ainda de acordo com informações levantadas pela reportagem do Blog Marcos Frahm, com o confronto odontolegal tornou-se desnecessária a realização de outros tipos de exames para a identificação da vítima, como o exame de DNA, que é de alto custo. Além disso, o resultado do exame odontolegal sai em um espaço curto de tempo, diferentemente do DNA, onde a família levaria alguns dias para ter o resultado em mãos. O corpo já foi liberado para a família e deverá ser sepultado em Santa Inês, terra natal de André, no Vale do Jiquiriçá. Ele residia havia pouco tempo em Lajedo e atuava como comerciante; proprietário de uma distribuidora de bebidas. A polícia encontrou no dia (18) de janeiro um veículo que era usado por ele, uma pick-up modelo Saveiro de placa NZN-8143, de Santa Inês, parcialmente incendiada nos fundos do Clube Social de Lajedo, localizado na Rua Cosme José de Oliveira. Uma motocicleta Honda Titan, com placa JPV-1383, com licença de Salvador, também de propriedade do comerciante foi encontrada em um matagal na área urbana do município, mas o comerciante permaneceu desaparecido durante todo o tempo, sendo encontrado morto um mês após o desaparecimento. Ainda não há informações sobre a autoria nem motivação do crime, considerado pela polícia um dos mais cruéis cometidos nos últimos anos na região.