O titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), delegado Charles Leão, revelou nesta quarta-feira (12), que 13 pessoas são suspeitas do caso que ficou conhecido como ”Escândalo do Pix”, onde está sendo feita a apuração de possíveis fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas na Record TV Itapoan, durante o programa Balanço Geral. Dois dos investigados são jornalistas e, de acordo com o delegado, 11 casos estão em apuração.
O delegado ainda informou que quatro pessoas já foram ouvidas pela delegacia e que ainda não há um valor exato das quantias desviadas. Até o momento, o crime é enquadrado como estelionato por meio virtual.
ENTENDA O CASO
O ”Escândalo do Pix”, apura possíveis fraudes que teriam ocorrido por meio de arrecadação de doações para pessoas em estado de vulnerabilidade social, em campanhas divulgadas na Record TV Itapoan, durante o programa Balanço Geral.
Citados no esquema, Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira foram demitidos da emissora. Os envolvidos teriam desviado cerca de R$ 800 mil destinados a pessoas carentes que fizeram apelos no programa. O repórter e o produtor foram citados em depoimentos de supostas vítimas. Um dos relatos aponta que Marcelo Castro teria intermediado para colocar o PIX, que seria de um rifeiro famoso, no gerador de caracteres da tela do programa Balanço Geral.
Em conversa com o Bahia Notícias, o advogado do jornalista negou o envolvimento do seu cliente no caso.
De acordo com a Polícia Civil, dois jornalistas são investigados e cerca de 20 pessoas, que se apresentam como vítimas e funcionários da TV Itapoan, já foram ouvidas sobre o caso.