Enfim, greve dos professores termina em Jequié; categoria aprova contraproposta da Prefeitura

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Representantes da APLB/Apromuje se reuniram com professores

A Categoria dos professores da rede municipal de ensino de Jequié aprovou a última proposta do Governo Municipal, mediante acordo que garante o cumprimento das cláusulas reivindicadas pela APLB/Apromuje. Este será oficializado na próxima Assembleia, dia (18) e encaminhado para o Executivo. Após a sua assinatura, os professores discutirão com representantes da Secretaria Municipal de Educação a reposição das aulas. Na Assembleia, a diretora da APLB/Apromuje, Caroline Moraes, apresentou a proposta discutida na última audiência com a Comissão Permanente de Negociação – CPN, na quarta-feira (11), que consiste em aplicar o reajuste de 8,32% em todos os níveis, sendo que 6,78% retroativo a abril/2014 e mais 1,54% em maio/2014. Com essa proposta, a Prefeitura de Jequié mantém os percentuais dos interníveis aceitos pela categoria desde o ano de 2012, integraliza o Piso do Magistério em maio e estabelece a criação de Comissão Paritária para analisar o Plano de Carreira do Magistério, principalmente os interníveis previstos no Art. 20 da Lei Municipal 1.613. Em relação ao pagamento do retroativo, Caroline informa que ocorrerá a partir do mês de julho, em parcelas fixas, mensais e consecutivas. Segundo a dirigente sindical, durante os 45 dias de greve na Educação e todas as discussões que o Sindicato teve com a CPN, esta foi a melhor proposta. “Não conseguimos o ideal, mas conseguimos o percentual do Piso para todos os níveis, agora vamos lutar para conquistar o cumprimento do Plano de Carreira, através da Comissão Paritária, conforme proposto pelo governo”, afirmou. O advogado da APLB Sindicato, Dr. Italmar Palma, também presente na assembleia, considerou a proposta apresentada como a mais responsável no momento e pediu que os professores agissem racionalmente. Na próxima quarta-feira (17), a categoria vai se reunir novamente em assembleia para a leitura do termo de acordo. A greve dos professores deixou 18 mil estudantes sem aulas em Jequié e refletiu no comércio local. Várias manifestações foram realizadas contra a administração da prefeita Tânia Brito (PP), com destaque na imprensa baiana.