Jaguaquara: Empreiteira acusada de dar calote em operários reformava postos de Saúde na cidade

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Obra paralisada no Posto Joaquim Tosta. Fotos: Blog Marcos Frahm

A Polícia Civil de Jaguaquara segue investigando a empreiteira M e P Transportes Ltda, acusada de dar um ‘’golpe’’ em operários da cidade. A empresa teria sido contratada pela Prefeitura Municipal de Jaguaquara para execução de obras de reforma de Unidades Básicas de Saúde – UBS, no valor de R$638.574,30. Segundo a Delegacia Territorial, a empresa M e P Transportes teria contratado operários para atuar nas obras e, após meses de serviços prestados, os trabalhadores, que jamais desconfiaram de uma empresa que havia faturado para realizar os trabalhos, tiveram de comparecer a Delegacia para registrar queixa contra a empreiteira. Ainda de acordo com a polícia, 19 operários prestaram queixa contra a M e P. Eles afirmam que não receberam seus salários e disseram que um homem que estaria atuando em Jaguaquara como representante oficial da M e P efetuou pagamento neste mês de junho com cheques sem fundos do Banco do Brasil. Afirmando que houve várias tentativas de cobrança e de acordo, os homens reclamam não ter havido interesse da empresa em resolver o problema e o representante conseguiu evadir-se da cidade, depois de lesar os operários.Placa-posto-de-saúde

Placa comprova denúncia, indica reforma do Posto Joaquim Tosta

A informação é de que as Unidades Básicas de Saúde não tiveram às reformas não concluídas e os órgãos públicos municipais permanecem interditados, a exemplo do Posto Joaquim Tosta, (na foto acima), no bairro São Jorge, onde funcionava a Secretaria Municipal de Saúde. O fato escancara mais uma vez que, em Jaguaquara, paralisação de obras públicas se tornou algo comum nas administrações. A Prefeitura, responsável pela contratação da empresa considerada pela polícia como ‘’caloteira’’, adotou o silêncio e não dá explicação. Os operários, na sua maioria pai de família sofrem sem receber seus proventos.