Empossada presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Cynthia Resende destaca uso da tecnologia para melhorar andamento de processos

Posse de Cynthia contou com a presença de Jerônimo.RFotos: Joá Souza

A desembargadora Cynthia Resende foi empossada na manhã desta quinta-feira (1º) como nova presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Em entrevista a jornalistas presentes na solenidade, realizada no Fórum Ruy Barbosa, a presidente enalteceu a presença de mulheres em espaços de poder e avaliou que sua eleição foi um marco nesse sentido.

”Isso mostra que tudo vem evoluindo, e a mulher hoje vem ocupando seus espaços, os espaços que são devidos e merecidos, porque não existe superioridade de ninguém. Não existe superioridade masculina nem feminina, todos somos iguais, todos temos a mesma capacidade e podemos alcançar os cargos de gestão, de chefia, independentemente de sexo. Hoje já se consegue admitir que as mulheres têm essa capacidade também, tanto quanto os homens”, disse.

De acordo com a desembargadora, o caminho a partir de agora é usar a tecnologia como aliada do Tribunal para dar maior celeridade aos processos. Além disso, a presidente afirma que o investimento em pessoal também é um passo importante a ser dado.

”Eu vou a partir da próxima semana reunir com o secretariado, com todas as equipes administrativas do tribunal para nós traçarmos justamente as prioridades. Mas o caminho será esse: tecnologia para melhorar a mobilidade dos processos, a agilidade dos processos e também investimento em pessoas. Nós precisamos muito ainda de servidores. A expectativa é seguir os passos do presidente Nilson [Castelo Branco] que está saindo, levar adiante os projetos que ele começou, ampliar e melhorar cada vez mais a prestação judicial, nós estamos precisando muito”, sinalizou.

UNIÃO ENTRE OS PODERES

Ainda durante o bate-papo, a desembargadora destacou a união entre os poderes e garantiu que vai manter o diálogo com o Executivo e o Legislativo. ”Manter sempre o diálogo, é importantíssimo esse diálogo com o Executivo e com o Legislativo, porque um depende do outro. O Judiciário tem uma receita própria, mas não é suficiente para se manter, então a gente precisa ter esse diálogo com o Poder Executivo em relação a orçamento e em relação ao poder legislativo quando nós temos projetos de reestruturação”, disse.

”A Defensoria tem que atuar em prol do cidadão, o Ministério Público também acompanhando as necessidades, as ações coletivas. O Ministério Público hoje tem um papel muito importante perante a sociedade e junto ao Judiciário também, com os advogados, a Ordem dos Advogados para que essa engrenagem toda funcione de uma maneira perfeita sem choque, sem interrupção”, acrescentou. As informações são do site Bahia Notícias