Eleição da Assembleia: Marcelo Nilo diz que tem o apoio da oposição por ser um presidente respeitador

''Eu respeito o contraditório'', diz.
”Eu respeito o contraditório”, diz. Foto: Blog Marcos Frahm

A uma semana da eleição da Mesa Diretora 2015/2017, da Assembleia Legislativa da Bahia, o atual presidente e candidato a reeleição, Marcelo Nilo (PDT), revela, segundo ele, um dos segredos para ter o apoio da oposição. A disputa pela presidência segue com a forte articulação de Nilo, que parte para a tentativa do quinto mandato, e com a ratificação do PT de seguir com uma candidatura própria, com o atual líder da bancada petista na Casa, Rosemberg Pinto. Mesmo sendo considerado super favorito, contra qualquer adversário, Marcelo preferiu adotar o tom humilde ao falar de favoritismo durante entrevista ao Blog Marcos Frahm, em visita ao município de Planaltino na manhã de sábado (24), quando acompanhava o governador Rui Costa (PT), que esteve no município para inauguração do Sistema de Abastecimento de Água na zona rural. ”Sei que o voto é secreto, o concorrente também tem todas as condições de ser presidente, eu tenho trabalhado muito para conquistar o quinto mandato, mas consciente de que eleição só se ganha quando se apura o resultado”. Para o pedetista, o principal segredo para ter o apoio de oposicionistas na Casa é respeitar as posições dos parlamentares. ”Um secretário, uma vez, me perguntou: como é que você consegue ser amigo de Jaques Wagner e ter o apoio da oposição? Eu respondi a ele que respeito à oposição de cada um. Eu sou amigo fraternal do governador Rui Costa, mas trato bem a oposição. Quando os deputados chegam ao meu gabinete, eu não observo se é do DEM ou do PT, eu trato dos iguais. No poder Legislativo, lá é fruto da proporcionalidade, no Executivo não. Rui Costa venceu e nomeou todo os secretários, Paulo Souto não tem direito de indicar um. No Legislativo é diferente, tudo é fruto das forças partidárias. Então, para a oposição, eu dou espaço político, dou as condições constitucionais para que os deputados possam exercer os seus mandatos, ou seja, eu respeito o contraditório, respeito às pessoas que pensam diferente”,  revela Marcelo Nilo.