Eduardo Cunha diz que não irá renunciar e que operação da PF foi ”revanchismo”

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Cunha critica o PT e não renuncia. Foto: Gustavo Lima

Ao contrário do que foi especulado no final da manhã desta terça-feira (15/12), o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não renunciou ao mandato e nem ao comando da Casa. Em coletiva à imprensa, o peemedebista atacou o PT e a Procuradoria Geral da República. ”O PT assaltou o Brasil, a Petrobras. Saiu a informação de que Bumlai deu R$ 12 milhões do caixa 2 para o PT, mas a notícia saiu pequena nos jornais. Todos os dias tem a roubalheira do PT sendo fotografada. Isso que aconteceu hoje (operação a PF) causou estranheza a todos nós”, disparou, reafirmando que ”sob hipótese alguma vai renunciar”. Na manhã dessa terça-feira (15), a Polícia Federal executa mandados de busca e apreensão em residências de Cunha no Rio de Janeiro e em Brasília.  Os agentes da PF também cumprem mandados de busca e apreensão nos endereços do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e dos ministros Celso Pansera (PMDB-RJ), de Ciência e Tecnologia, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do Turismo. Mandados também foram cumpridos na sede do PMDB em Alagoas e na Câmara dos Deputados. Os senadores Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) também são alvos da operação desta terça. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que vai recorrer contra a decisão do Conselho de Ética de manter o processo contra ele por quebra de decoro parlamentar. Ele disse que a sessão desobedeceu o regimento. O peemedebista disse também estranhar que a operação da PF tenha ocorrido justamente no dia em que o Conselho se reuniu.