Diretores da Cooperje/Recicla Jequié pedem socorro; projeto sofre com a desatenção do poder público

Fundada em 2005, com início de operações no ano seguinte, a Cooperativa de Catadores de Recicláveis-Coorpeje, do Programa Recicla Jequié, atinge em 2024 o ápice de suas dificuldades para se manter atuando. A proposta nasceu da ideia de exercitar no município, a chamada economia solidária retirando do aterro sanitário e das ruas, famílias que sobrevivem na condição de ”badameiros” catando material descartado como lixo, para revender e obter a sobrevivência. Como projeto essas pessoas passaram a ter orientações técnicas para o manuseio desses materiais, preservação do meio ambiente, princípios de segurança pessoal e de higiene, através do sistema cooperado.

Atualmente 38 pessoas ainda buscam se mantém resistentes ao projeto original de coleta seletiva. O galpão destinado ao armazenamento do material coletado está em acentuada situação de precariedade. Parte do telhado foi removido pelo tempo ao longo dos anos e a água da chuva cai sobre o material, expondo as pessoas, a problemas de saúde, destacando-se entre eles, a formação de criadouros do mosquito transmissor da dengue, proveniente do acúmulo da água;

A direção da Cooperje está pedindo socorro ao poder público municipal, no sentido de promover em caráter de urgência a necessária restauração do imóvel, diante da hipótese dos catadores para preservarem as suas integridades físicas terem que abandonar o local, originando a gradativa insolvência do projeto. As informações são do Blog Jequié Repórter