Abaixo da briga partidária pelo loteamento da Esplanada dos Ministérios, uma outra disputa, não menos intensa, é travada pelo comando dos bancos estatais. A indicação dos futuros ocupantes da presidência do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, o primeiro e o terceiro maiores bancos do País, respectivamente, dependerá, principalmente, da afinidade com a presidente Dilma Rousseff. O nome da atual ministra do Planejamento, Miriam Belchior, cotado para assumir o comando da Caixa, passou a ser visto no Palácio do Planalto e no próprio banco como a melhor saída justamente com base nesse critério. Ela teria a função de evitar que programas vitrines do governo Dilma tenham o orçamento cortado. Já se teme o enxugamento de verba determinado pela futura equipe econômica sob comando próximo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Com status de ex-ministra, Miriam teria “peito”, na visão desse grupo, para impedir que a restrição fiscal atinja programas como o Minha Casa Minha Vida, que são coqueluches de Dilma. Leia mais no Estadão.