A negociação de Dilma Rousseff com o PR para a escolha do novo ministro dos Transportes provocou um racha no partido aliado. A preferência da presidente pelo ex-senador baiano e hoje vice-presidente do Banco do Brasil César Borges contraria os deputados federais, que não se dizem representados por ele, apesar de compartilharem a legenda. A bancada ameaça até embarcar no projeto presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), caso não seja ouvida. Em público, o presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), nega já ter tratado de indicações com Dilma. Mesmo assim, diz apoiar a sondagem feita pelo governo para emplacar Borges no cargo. “É um excelente nome”, disse ele ao Estado. Desde a “faxina” administrativa que derrubou o próprio Nascimento do cargo em 2011 os parlamentares do PR estão em pé de guerra com a cúpula do partido. Parte se sente traída por Nascimento e diz preferir a manutenção do ministro Paulo Sérgio Passos a deixar o cargo com Borges. Passos é filiado ao PR, mas, para os que mandam no partido, ocupa o Ministério dos Transportes “na cota pessoal” de Dilma – ele não tem ligação direta com os integrantes mais “orgânicos” da sigla. Leia mais no Estadão.
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