Deu na coluna “Tempo Presente” do Jornal A Tarde, edição deste sábado (2), que o PT fará festa para anunciar o que Deus e o mundo já sabem: o ungido para suceder Jaques Wagner é Rui Costa. Ontem, na Base Aérea de Salvador, enquanto esperava o desembarque da presidente Dilma, Wagner conversava comigo e Mário Kertész (faríamos uma entrevista com Dilma para a Tudo FM/Rede Litoral e Metrópole) quando ele falou das suas conclusões sobre cada um dos quatro postulantes petistas, após ressalvar que a questão se afunilou entre o senador Walter Pinheiro e Rui Costa. Veja
Luiz Caetano: ‘Traçou uma estratégia pensando em ser deputado federal’.
José Sérgio Gabrielli: ‘É um bom quadro, tem boas qualidades, mas passou muito tempo fora, não amassou barro na Bahia’.
Walter Pinheiro: ‘Também é um bom quadro, mas, se deixar o Senado, o PT perderia um dos seus melhores senadores’.
Rui Costa: ‘Tem merecimentos, entre eles o de ter desembrulhado o metrô de Salvador’.
A pergunta lógica e natural:
Mas não é um risco colocar um candidato pouco conhecido e de pouco apelo popular?
‘Qualquer eleição, seja quem for o candidato, tem risco. Se formos para as pesquisas, alguns têm um pouco mais e outros um pouco menos. Se Pinheiro se elegeu senador, Rui teve mais de 200 mil votos para deputado. Vamos botar o pé na estrada e seguir‘, disse Wagner.