Deputado evangélico da Bahia diz que sonhou com Lula morrendo de Covid e é rebatido por colegas

Abílio Santana teria se manifestado em rede social. Foto: Facebook

Uma postagem do deputado federal Abílio Santana (PL) no grupo de zap da bancada baiana dizendo que sonhou com o ex-presidente Lula (PT) morrendo de Covid 19 irritou os colegas, que cobraram compostura do parlamentar.

”Dep SOLLA! tive um sonho com o senhor, estávamos em um enterro. era do Luladrão! morria de COVID”, escreveu Abílio, supostamente em resposta a uma postagem agressiva de Jorge Solla (PT) contra o presidente da República.

Solla, entretanto, nem chegou a rebater o parlamentar evangélico porque colegas como Jonguinha Bacelar (PL) e Cláudio Cajado (PP) repreenderam imediatamente o parlamentar evangélico.

”Abílio, não se se foi sonhou ou não, mas não concordo com isso não. No privado, é com vcs, mas aqui, sério mesmo, não dá”, reagiu Cajado.

Jonguinha também não deixou barato: ”Isso é uma bancada de respeito acima de tudo”. O deputado Alex Santana (PDT) ainda tentou defender Abílio, mas ficou isolado, e o próprio deputado acabou recuando.

Alex argumentou que não era apenas Abílio que fazia provocação no grupo, mas havia “farpas para os dois lados” e que não se devia cobrar só do colega compostura.

A partir daí, o evangélico resolveu se defender dizendo que não sonhara com Lula, mas fizera apenas uma brincadeira. Ainda assim, foi mais uma vez censurado por Cajado, que sugeriu que apagasse a mensagem.

”Abílio, mesmo na brincadeira falar de morte num momento desses não é bom não. Respeito sua posição, sua amizade e atenção com todos, mas até para brincar tem momentos e lugar”, observou.

Ainda completou: ”apenas chamei atenção para o excesso. Só isso. Eu apagaria a mensagem”. Evangélico e do baixo clero, Abílio é chegado a atitudes e postagens polêmicas.

No ano passado, distribuiu um cartão de Natal para eleitores em que dizia: ”Papai Noel da Era Bolsonaro; sem vermelho e sem veados”. A iniciativa foi considerada por colegas o cúmulo da homofobia e da adulação a Bolsonaro. As informações são do site Política Livre