Deputado apresenta projeto para criação de grupo de trabalho entre municípios atingidos pelo óleo

Deputado estadual Tiago Correia. Foto: Divulgação/AL-BA

O deputado estadual Tiago Correia apresentou um projeto de indicação ao prefeito de Salvador, ACM Neto, recomendando a composição de um grupo de trabalho reunindo os prefeitos dos municípios atingidos pelo óleo que circula em águas brasileiras, para que a metodologia praticada em Salvador possa ser replicada nos demais municípios atingidos, bem como outras experiências de sucesso possam ser conhecidas.

Para o parlamentar é importante que o prefeito da capital baiana lidere esta proposta, pois as ações realizadas em Salvador, através da Limpurb tem sido efetivas e vem recebendo elogios de diversos órgãos ambientais. ”Houve um planejamento prévio. A prefeitura vem monitorando o óleo ainda na água, inclusive observando a sua presença nos municípios vizinhos. Já no dia 10, a prefeitura iniciou os trabalhos de limpeza das praias com 80 homens, quando pequenas pelotas começaram a chegar a nossas praias. Após 3 dias já existiam 405 homens destacados para esta tarefa.”, afirma Correia. Ele ainda informou que já existe um efetivo de mais 200 homens de prontidão, totalizando 600 mobilizados para essa ação.

O deputado também chama a atenção para o modo que o óleo está sendo coletado e acondicionado após a coleta, o que inclusive vem rendendo elogios ao Prefeito ACM Neto. ”A prefeitura vem mostrando como deve ser um trabalho coordenado, acondicionando o material em recipientes apropriados durante a coleta e armazenando de maneira segura todo material recolhido até que seja definido o destino final. O prefeito ACM Neto tem toda condição de coordenar esse grupo de trabalho de forma que disponibilize para os demais municípios a metodologia adotada na prevenção, coleta e acondicionamento deste material”.

Correia ainda faz um apelo aos agentes políticos do estado ”O momento é de nos despir de nossas vaidades e darmos as mãos para minimizar os impactos deste desastre ambiental. Não é hora de ficar procurando os culpados e sim de retirar o máximo possível e o mais rápido possível o óleo da natureza”, completa.