Cobrança extra para médico fazer parto é ilegal, diz ANS

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) considera ilegal a chamada taxa de disponibilidade cobrada por médicos de convênios para garantir que eles estarão presentes na hora de o bebê nascer. A grana extra é cobrada por alguns obstetras tanto para os partos normais quanto para as cesáreas, com o argumento de que o médico terá que ficar à disposição da grávida. A taxa não tem valor fixo e pode variar de R$ 1.000 a R$ 10 mil, dependendo do caso. A paciente com plano hospitalar com obstetrícia tem o direito garantido de que o parto e os gastos com o médico serão cobertos por sua operadora. Porém, o advogado e professor José Luiz Toro afirma que a lei não diz que o médico que faz o pré-natal tem de ser o mesmo que fará o parto. Para ele, as operadoras terão que deixar claro desde o começo do atendimento se o obstetra fará todo o procedimento.