Desconforto – o Poder Judiciário da Bahia atravessa uma situação difícil, que coloca em jogo a sua credibilidade angariada junto à população baiana. Na manhã desta terça-feira (05/10), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar de suas funções o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mario Hirs, e a ex-presidente, Telma Brito, com abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra os desembargadores. Por maioria dos votos, onze contra quatro, o pleno decidiu pelo afastamento de Mário e Telma, respectivamente. Os membros do CNJ decidiram também, enviar os autos ao Ministério Público da Bahia, ao Ministério Público Federal e à Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Bahia (OAB-BA), para que sejam apuradas as acusações de liberação de indenizações e pagamento de precatórios que podem ter causado um prejuízo ao Estado de pelo menos R$400 milhões, segundo o CNJ. Além de Mário Hirs e Telma Brito, o juiz Ricardo D’Ávila e um servidor do Tribunal são acusados no mesmo processo. A notícia sobre o afastamento dos desembargadores ganha ampla repercussão em todo o país.
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