De iniciativa do vereador Ramon Fernandes, a Câmara Municipal aprovou Projeto de Decreto Legislativo Nº 19/2021 em que concede o Título de Cidadão Jequieense ao senador e ex-governador do Estado, Jaques Wagner, em reconhecimento aos serviços prestados a este Município de Jequié.
Se tratando de seus feitos na cidade de Jequié o governador Jaques Wagner entregou 500 residências do programa Minha Casa, Minha Vida, no Residencial Beira Rio (Rua Erizio Lapa, s/n, Cidade Nova), para famílias com renda mensal de zero a três salários mínimos. Governador Jaques Wagner entregou 32 quilômetros da rodovia BA-547, trecho Jequié-Florestal, recuperados. O investimento foi de aproximadamente R$ 5,5 milhões, beneficiando 250 mil pessoas dos municípios de Jequié, Gandu e Ibirataia. Diariamente cerca de 290 veículos trafegam nos 32 quilômetros.
Autorizou em Jequié o início de obras de requalificação asfáltica em movimentadas vias públicas: Bairro do Itaigara, Travessa Costa Brito, Rua Francisco Alves Meira, Praça Arthur Alves Pereira, Rua Nestor Ribeiro, Entorno da Praça da Bandeira (Largo), Rua D. Pedro II, Praça do Viveiro, Rua Álvares Cabral, Rua Leonel Ribeiro, Rua Polinário Peleteiro, Av. José Moreira Sobrinho (UESB), Rua Artur Moraes, Rua Cel. Erotildes Soares, Rua Joaquim Lobo 2, Praça Antônio Félix de Brito – Corpo de Bombeiros e Av. José Moreira Sobrinho (acesso à prefeitura).
Como governador Jaques Wagner liberou investimento de R$ 10 milhões em água e esgoto, através do programa Água Para Todos, que vai ampliar o sistema de esgotamento sanitário, beneficiando mais de 12 mil moradores dos bairros de Curral Novo, Km 3 e Km 4, e parte da Cidade Nova. Jequié também foi contemplada com o programa de Internação Domiciliar, a implantação do curso de medicina na Uesb, a nova estrutura do Samu.
Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro, em 16 de março de 1951, filho de Joseph Wagner e Cypa Perla Wagner, emigrantes judeu poloneses. É casado com Maria de Fátima Carneiro de Mendonça, tem três filhos e um enteado.
Seu envolvimento na política se inicia a partir de 1969 no movimento estudantil, quando ingressou no diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Entretanto, em 1973 abandona o curso de engenharia e sai do Rio de Janeiro temendo ser preso pelos órgãos repressivos da ditadura. Jaques Wagner então ficou um breve período no Estado de Minas Gerais antes de se mudar em definitivo para a Bahia, próximo do Subúrbio Ferroviário de Salvador, onde ingressaria na indústria petroquímica no polo de Camaçari, na região metropolitana da capital, onde se tornou técnico em manutenção.
Começou a atuar no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica-BA), do qual foi diretor e presidente. Ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado da Bahia e foi o primeiro presidente de ambas no Estado. Jaques Wagner foi eleito governador do estado, em outubro de 2006.
Em 2010, Jaques foi reeleito governador da Bahia. Em 23 de dezembro de 2014, foi indicado para assumir o Ministério da Defesa em substituição ao ministro Celso Amorim, no segundo mandato do Governo Dilma Rousseff. Ficou até 2 de outubro de 2015 quando foi indicado para Casa Civil, como parte da reforma ministerial promovida pela presidente. Em março de 2016, abriu mão do cargo de Ministro da Casa Civil em favor do ex-presidente Lula, sendo nomeado pela então Presidente Dilma para o recém criado cargo de Ministro Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, permanecendo no cargo até o afastamento de Dilma da Presidência, em 12 de maio do mesmo ano.