”Caiu essa máscara de que o governador ou o prefeito precisa ser do mesmo partido”, diz Bruno Reis ao rebater Jerônimo

Bruno Reis rebate críticas de Jerônimo. Foto: Vagner Souza / Salvador FM

O prefeito Bruno Reis (União) rebateu as críticas que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), entoou acerca do tempo levado pela Prefeitura de Salvador na construção de uma Maternidade Municipal. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, nesta terça (26), Bruno Reis classificou a fala de Jerônimo como ”um bocado de impropriedades”.

”Hoje [Jerônimo Rodrigues] andou falando um bocado de impropriedades. Culpar a regulação por falta de maternidade, infelizmente ele não se apropriou dos problemas do estado, um ano já era suficiente para ele conhecer a realidade da saúde, inclusive Salvador”, disparou o prefeito. A declaração do governador ocorreu durante a apresentação do balanço de seu primeiro ano de gestão na manhã desta terça-feira, em um café da manhã com jornalistas no Centro de Operações e Inteligência (COI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Durante a entrevista, Bruno Reis também disse não acreditar que o fato da prefeitura estar nas mãos de um partido que faz oposição ao Governo do Estado, gerido pelo PT, atrapalhe a governabilidade da capital baiana, e disse que o caminho ter a melhor relação possível com quem foi escolhido para governar o país ou o estado.

”Agora, tendo autonomia, Salvador não aceita ser subserviente. Sem agredir ninguém, mas [Salvador] não aceita agressão de ninguém, principalmente quando falta com a verdade […] caiu essa máscara que o governador ou o prefeito precisa ser do mesmo partido”, declarou o chefe do executivo soteropolitano.

O prefeito Bruno Reis também endossou que pretende continuar se apresentando da mesma forma que fez há quatro anos e que não pretende depender de apoio de ”governo A ou B”.

”Eu vou me apresentar como eu sou. Disse há quatro anos, que independente de quem fosse presidente ou governador, teria a melhor relação possível, teria um conjunto de projetos de iniciativa, programas, para apresentar e iria buscar o apoio. Não ficaria dependendo ou me lamentando, esperando governo A ou B. Iria assumir além das minhas responsabilidades”, disse o prefeito da capital baiana.