Cacá Leão diz não acreditar em ”acordo” do Planalto para salvar Eduardo Cunha

''Não acredito em favorecimento'', diz Cacá. Foto: Blog Marcos Frahm
”Não acredito em favorecimento”. Foto: Blog Marcos Frahm

Integrante do Conselho de Ética da Câmara Federal, o deputado Cacá Leão (PP-BA) diz não acreditar em acordo entre o Palácio do Planalto e o presidente do colegiado, o também baiano José Carlos Araújo, para engavetar o processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-BA). De acordo com informações da imprensa nacional, a articulação é simples. Planalto salva Eduardo Cunha, que salva Dilma Rousseff, não levando adiante processo de impeachment. A moeda de troca teria sido a nomeação do apadrinhado do presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo, na superintendência do Iphan na Bahia. Saiu Carlos Amorim e foi nomeado em seu lugar, nesta sexta-feira (16/10), Fernando Ornelas. ”Não acredito em favorecimento”, disse Cacá Leão ao site Bocão News. O pepista não quis adiantar como vai se comportar durante o processo. ”Qualquer coisa que eu falar vai me tornar impedido de participar do processo”, assinalou. Cacá minimizou a indicação de Araújo ao Iphan. Disse que outros deputados da bancada baiana também tiveram indicados nomeados em órgãos federais. ”Isso aconteceu comigo, com a deputada Alice Portugal, com Mário Negromonte Junior…”, citou. Cacá disse ainda que indicou Prudente de Moraes para a Codevasf de Bom Jesus da Lapa. Na Funasa ficou Vicente Neto, fruto de indicação de Alice Portugal. Mário Junior indicou nome para a Codevasf de Juazeiro.