O prefeito Bruno Reis criticou o governador Rui Costa após o gestor sugerir que fossem investigados os contratos firmados entre a prefeitura – durante a gestão de ACM Neto – para a instalação do Hospital de Campanha na Avenida Paralela (veja aqui). Durante a entrega de um espaço destinado a Food Trucks na região da Boca do Rio nesta quinta-feira (28) o prefeito foi incisivo ao defender que a contratação correu dentro da legalidade.
Questionado sobre o posicionamento de Rui Costa, Bruno Reis rebateu fazendo referência a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades na compra de respiradores no início da pandemia da Covid-19 (entenda).
”Como ele não tem resposta para essa pergunta, faz ataques sobre o hospital no Wet. Quero dizer em alto e bom tom: No hospital de campanha do Wet o espaço foi cedido pela iniciativa privada, a tenda foi praticamente toda montada com recursos privados. A empresa que foi selecionada participou de um chamamento publico, deu o menor preço, teve faturas glosadas, inclusive está processando a prefeitura porque tomou essa decisão”, disse.
Para Bruno Reis, a gestão de ACM em relação ao hospital em questão foi ”muito diferente do fatídico episódio que, sem sombra de dúvidas, mancha a história da Bahia e do Consórcio do Nordeste, da compra antecipada e pagamento antecipado de respiradores que nunca chegaram”, finalizou.
No fim de 2020 o Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para apurar supostas irregularidades na gestão de serviços de saúde no Hospital de Campanha montado no Wet, para atendimento exclusivo aos acometidos pela Covid-19. O contrato em questão foi celebrado entre a prefeitura de Salvador e Associação Saúde em Movimento (ASM). A unidade hospitalar encerrou as atividades no mês de novembro daquele ano (lembre aqui). Com informações do site Bahia Notícias