A “fúria aumentista” com que os legislativos municipais nas diversas cidades brasileiras tratam a questão da fixação dos subsídios dos futuros prefeitos, vice-prefeitos, secretários e dos vereadores que tomarão posse em janeiro de 2013, vem dando o que falar e espalha pelo país uma onda de reprovação popular, a começar pelo município de Jaguaquara. A falta de critérios é gritante. Em nossa capital, Salvador, por exemplo, o futuro prefeito ACM Neto receberá R$ 18.038,10 já a partir de janeiro, um reajuste de 73,44%. Os vereadores terão os salários reajustados de R$ 10.400 para R$ 15.031,75 (44,52%). Em Feira de Santana foi aprovado salário de R$ 26.723,13 para o prefeito (equivalente ao da presidenta Dilma), enquanto vice-prefeito, vereadores e secretários municipais, passarão dos atuais R$ 9.280 para R$ 15.031,76. Em Jaguaquara convive-se com situação semelhante e a população não poupa suas críticas, após a aprovação pela Câmara de Vereadores de subsídios mensais de R$ 24 mil, para o prefeito (superior ao do prefeito de Salvador), enquanto um secretário municipal receberá R$ 7 mil e um vereador R$ 7.790. Em Itiruçu, o prefeito receberá R$ 10 mil ao final de cada meses, os vereadores R$ 4,5 mil e os secretários municipais para R$ 3 mil. Salários polpudos para os representantes político, enquanto as cidades com o “pires na mão”, queixam-se da falta de recursos para tocar programas que beneficiam a população…