Aperto de Rui sinaliza acerto em Jequié, diz Roberto, que compara ajuste de Rui ao de Tânia

Roberto compara ajuste de Rui ao de Tânia. Foto: Divulgação
Roberto compara ajuste de Rui ao de Tânia. Foto: Divulgação

O deputado Roberto Britto (PP) disse que as medidas de controle de gastos anunciadas pelo governador Rui Costa reforçam que o acerto do ajuste feito em Jequié, onde sua ex-companheira Tânia Britto (PP) é prefeita. O governador anunciou um conjunto de medidas com o objetivo de adequar o orçamento do Estado ao cenário de crise que tem impactado gravemente as finanças públicas no país, em todos os níveis de governo. Na reunião de secretariado comandada pelo governador Rui Costa, na quinta-feira, o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, lembrou que o estado tinha a previsão de receber do Governo Federal R$ 1,7 bilhão, mas contabilizou apenas R$ 200 milhões em 2015. O Estado também teve frustrada a expectativa de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), de 10% para 5,7%. Ele destacou que 15 dos 27 estados brasileiros já atrasaram os salários e a Bahia continua mantendo suas contas em dia. ”Ninguém pode ignorar o impacto que a crise econômica tem provocado nas contas dos governos. Só para se ter uma ideia, em agosto deste ano, os municípios perderam 38% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isto torna os municípios administráveis. O ajuste que está sendo feito pela prefeita Tânia Britto é para permitir que as coisas continuem a funcionar e a população não seja mais sacrificada” afirmou Roberto Britto, na defesa da gestora da Cidade Sol. Ele lembrou recente declaração feita pela presidente da UPB, Maria Quitéria, de que mais de 80 municípios na Bahia já demitiram servidores este ano, para cortar gastos, um número que pode aumentar com a chegada do 13º salário – que representa um gasto a mais para as pequenas cidades. Para Quitéria, 2015 é o pior ano fiscal para os municípios da Bahia que ”o final do mês, decidirão se irão paralisar as atividades administrativas por alguns dias, em forma de protesto e economia”.