Amargosa: Fábrica de Calçados Daiby revela que férias coletivas a funcionários é pela crise

Gerente Dulius, da
Gerente da Daiby se reúne com a prefeita Karina. Foto: Ascom

A situação da Fábrica de Calçados Daiby Ltda, instalada no município de Amargosa, no Vale do Jiquiriçá, e que deu férias coletivas aos quase 600 funcionários, alegando crise econômica tem causado desconforto na cidade entre os trabalhadores dispensados das atividades, que cobram intervenção das autoridades locais. O assunto foi discutido nesta quarta-feira (2/9), em Salvador, durante encontro da prefeita de Amargosa, Karina Silva (PSB), com vereadores da cidade, com a diretora de Atração de Investimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Andrea Lanza, numa reunião que contou com a participação do gerente comercial da Fábrica Daiby, Vanderlei Dulius. Durante o encontro que serviu para debater a real situação em que se encontra a empresa em Amargosa, a prefeita Karina falou sobre a importância da unidade, que atualmente emprega 580 pessoas no município. ”O principal objetivo desta reunião foi demonstrar a vontade da prefeitura de Amargosa, juntamente com o Governo do Estado, na busca de soluções para que a fábrica supere este momento, e os postos de emprego sejam mantidos em nossa cidade”, destacou a gestora, segundo nota da sua assessoria. Já Gerente da Fábrica, Vanderlei Dulius, foi enfático ao esclarecer que a paralisação das atividades se deu por conta da crise que o Brasil vive, e que afetou diretamente as atividades. Com a valorização da moeda Americana, a expectativa é positiva no que diz respeito à chegada de novos pedidos do exterior, embora seja necessária ainda muita cautela, conforme relato do representante da Daiby. ”Vamos retornar nossas atividades no próximo dia 8 de setembro, com toda a nossa linha de produção e a nossa expectativa é assegurar novos clientes, para garantir a nossa permanência em Amargosa”, disse Vanderlei. A unidade da fábrica instalada em Amargosa há 17 anos, produz 2.400 pares de sapatos por dia. Após um período de 45 de paralisação, todos os esforços foram concentrados na perspectiva de garantir possibilidades para que os trabalhadores sigam em frente com os serviços, mas os funcionários ainda permanecem de férias coletivas.