Advogado dafirma que major matou mulher após ver conversas com outro homem em app

Major matou Sandra a tiros. (Foto: Reprodução | Facebook
Major matou Sandra a tiros. Foto: Reprodução | Facebook

O major Valdiógenes Almeida Cruz Júnior, 45 anos, que matou a mulher, a professora Sandra Denise Costa Alfonso, de 40 anos, na sexta-feira (13/5), em Salvador, cometeu o crime ao descobrir uma suposta traição, depois de visualizar mensagens por meio do Whats App. A informação foi dada ao site G1 pelo advogado do major, Sérgio Reis, neste domingo (15). O G1 informo que tentou contatar um familiar da vítima mas, segundo uma amiga de Sandra, a família dela, que é do Pará, está abalada e prefere não comentar o crime.  Segundo o advogado, a Justiça já determinou a prisão preventiva do major, que está detido após se entregar no mesmo dia do crime. A defesa pretende pedir a liberdade provisória dele.  Valdiógenes Almeida Cruz já havia alegado em depoimento prestado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na noite de sexta-feira (13), que havia matado a esposa por ciúmes após saber da suposta traição. Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. De acordo com o advogado do major, para visualizar as mensagens trocadas entre a mulher e o suposto amante, o suspeito usou uma ferramenta que reproduzia o que era enviado para ela. ”Hoje existe um programa que você pega um “espelho”, que visualiza as pessoas que você tem contato. Ele viu várias mensagens e a troca de amabilidade entre eles. Ele não conhece a pessoa [suposto amante] pessoalmente”, diz. Após desconfiar da suposta traição, o major foi até a Escola Municipal Esperança de Viver, no bairro Castelo Branco, em Salvador, onde a professora atuava como vice-diretora. ”Ele descobriu o relacionamento extraconjugal dela por meio do Whats App e foi pedir explicações a ela para ver do que se tratava. Ela teria confirmado o que estava acontecendo e ele perdeu o controle. Ele desconhece quantos disparos fez contra a vítima”, afirmou Reis. A conversa entre os dois aconteceu em uma sala fechada e não foi presenciada por nenhum aluno, segundo o advogado. O major afirma que está arrependido do crime, de acordo com o defensor. ”Ele está completamente arrasado, porque ela era uma pessoa por quem era apaixonado e com quem vivia há 21 anos. Viviam bem e não andavam brigando”, diz.