Advocacia-Geral da União pede ao ministro do STF, Dias Toffoli, que rejeite recurso da ex-Odebrecht sobre leniência

Edson Fachin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Foto: Antonio Augusto/SCO

Em manifestação ao ministro do STF na quarta (13), a Advocacia-Geral da União defendeu a manutenção da decisão que reconheceu a validade do acordo firmado pela empresa (hoje Novonor) com o órgão e com a CGU (Controladoria-Geral da União) no âmbito da Lava Jato.

Após essa decisão, a empreiteira recorreu a Toffoli para que a suspensão da multa prevista na leniência determinada pelo ministro não se restrinja à colaboração firmada com o MPF (Ministério Público Federal), mas que valha também para a negociação entabulada com os dois órgãos do governo federal.

Advogados da União alegaram que atos lesivos foram reportados pela empresa à AGU e à CGU sem ”ressalva sobre qualquer vício em relação à integridade das informações”.

*por Marcelo Rocha/Folhapress