A Vara do Júri, Execuções Penais, Infância e Juventude da Comarca de Jequié, sob a presidência da Juíza Substituta, Letícia Fernandes Silva Freitas, abriu na manhã desta quinta-feira (11/9), o período de sessões do Tribunal do Júri, que tem programados sete julgamentos e será encerrado em 30 de outubro. O primeiro réu, é o cigano Marrone Alves da Silva, 32 anos, solteiro, acusado pelo Ministério Público Criminal, da tentativa de assassinato do professor Gisley de Oliveira Muniz, em 27 de maio de 2009, por volta das 19h, no distrito de Barra Avenida, com vários disparos de pistola, após um desentendimento. No momento do crime, Marrone estava acompanhado de duas outras pessoas, identificadas como sendo os ciganos Marcos da Silva e Valdeir, sendo que este último, o acusado afirma ter sido o autor dos disparos contra a vítima. Marrone responde o processo por tentativa de homicídio simples e porte ilegal de arma de fogo. O acusado diz residir atualmente em um acampamento, na cidade de Itabela, sul da Bahia. Ele confessou ter um processo criminal em aberto na comarca de Tocantins, no qual foi condenado a dois anos e oito meses de prisão por fraude (artigo 171). Pelo homicídio cometido em Barra Avenida ele chegou a ficar preso 97 dias, sendo posto em liberdade condicional, quebrada a partir do não comparecimento às audiências, sob alegação de não ter sido comunicado pelos seu advogado na época. Trabalham na acusação do réu, o Promotor de Justiça, Rafael de Castro Matias e, na defesa os advogados jequieenses Jailson Rocha, Antonio Pitanga e Julival Quinto dos Santos. O Conselho de Sentença está formado por seis mulheres e um homem. Publicado no Jequié Repórter