Depois de uma madrugada marcada por intensa troca de tiros no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, o secretário de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marcelo Werner, garantiu que a pasta e as forças policiais estão atuando com operações de inteligência para garantir a paz na região. Segundo o titular da pasta, a SSP-BA “não vai permitir que a população seja violentada”.
”Assim que a gente tomou conhecimento, de imediato foi encaminhado o reforço do policiamento especializado, de imediato a equipe de investigação da Polícia Civil e da Perícia Técnica se deslocaram até o local também para realizar as investigações. Inclusive destacar mais um laboratório que foi apreendido na proximidade daquela região pela ação da Polícia Civil, que alcançou mais uma liderança daquela região e desarticulou mais um laboratório”, disse durante coletiva de imprensa no Centro de Operações e Inteligência (COI), no CAB.
”A gente ocupa a região, a gente trabalha com ações, a gente trabalha com operações de inteligência, porque não vai permitir que a população seja violentada. As forças de segurança estão do lado da população, é isso que a população cada vez entende mais, a gente está assim, os policiais, militares e civis têm um compromisso em proteger e servir assim que eles vão continuar fazendo contra as facções criminosas”, acrescentou.
O bairro registrou troca de tiros pela segunda noite consecutiva com confronto entre facções rivais. Em um dos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver diversos homens agindo no bairro. Moradores contabilizaram mais de 100 indivíduos, que estiveram envolvidos na troca de tiros.
De acordo com Marcelo Werner, as facções são as responsáveis pela violência registrada no estado da Bahia ”Entendendo também que essas ações sistêmicas que virão inclusive através do programa Bahia pela Paz, através de ações dos municípios que têm se aproximado com a gente, entendendo o papel da guarda, entendendo o papel do ordenamento do solo no município que ajuda e evita, inclusive, crimes violentos contra a vida, seja um feminicídio, seja uma briga de bar, a partir dessa regulamentação. Precisa ser feita de forma em conjunto”, afirmou. As informações são do Bahia Notícias