Após repercussão na imprensa baiana sobre a provação do reajuste nos salários da prefeita, vice-prefeito, secretários e vereadores de Jaguaquara, o vereador Rodrigo Dias (PSD) abriu o jogo sobre a situação.
O jovem edil, único a tratar sobre o tema na tribuna da Câmara, durante sessão de reabertura dos trabalhos legislativos na terça-feira (01), falou que acompanhou as informações sobre o reajuste dos vereadores, inclusive o dele, cujo Projeto de Lei de autoria do Executivo havia sido aprovado por unanimidade no 1º semestre, e contestou o pagamento de abono de férias pecuniário ao vice-prefeito Francisnei Santos (PDT), que segundo o denunciante recebeu no mês de abril o total de R$ 21.714,40 mil, se somados o salário de R$12.214,35 – antes do reajuste, mais o abono de férias – o que seria inconstitucional, de R$ 5.428,60 e o terço de férias, de R$ 4.071,45.
Em discurso, Rodrigo disparou: ”como foi noticiado também os nossos vencimentos, eu quero dizer que está aqui, terço de férias e abono de férias. Eu acho que deve ter sido um erro. Até vi na rede social um vereador repórter e gostei da ideia. Seria interessante se ele procurasse esclarecer essa situação para a gente, porque é de causar constrangimento”, disse Rodrigo. O alfinete teria sido disparado na direção do filho do vice-prefeito, outro jovem vereador, Nei Filho (PP), presente na sessão. Rodrigo e Nei têm histórico de embates desde que assumiram os acentos no Legislativo de Jaguaquara.
Em maio deste ano, os salários da prefeita, vereadores e secretários foram reajustados em 5,79%. Com isso, a prefeita Edione Agostinone (PP) passou a receber R$ 22,1 mil em vez dos R$ 20,8 mil atuais. O vice-prefeito, Francisnei Santos (PDT), R$ 12,9 mil em vez dos R$ 12,2 mil. Os secretários ganham R$ 7,9 mil em comparação R$ 7,4 mil. *matéria atulizada às 16h37