O prefeito Colbert Martins Filho defendeu na tarde desta sexta-feira (1º) o uso da força pela Guarda Municipal, como forma de preservar o patrimônio público. Em entrevista ao Acorda Cidade, ele afirmou que o órgão, vinculado à Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev), está exercendo o seu papel de forma adequada e sem passar dos limites, garantidos por lei.
A declaração do prefeito ocorre em meio aos protestos realizados por professores da rede municipal de ensino. Desde ontem (31), um grupo de manifestantes ocupa o prédio da prefeitura e hoje pela manhã entraram em confronto com a Guarda Municipal.
Vídeos mostram o momento em que os prepostos da Guarda batem com cassetetes nos manifestantes, que revidam as agressões. Houve muito choro, gritaria e pedidos de socorro por parte dos participantes do protesto, dentro e fora do paço municipal.
”O nome disso é Lei de Aplicação de Força Moderada, uma coisa regulamentada, e que se usa elementos não letais para evitar uma coisa mais forte. Na hora que se faz o uso de gás, spray de pimenta e outros, você está evitando que se chegue a um nível maior de descontrole. O uso moderado da força é uma coisa regulamentada por lei, esses tipos de passos que estão sendo dados”, afirmou o prefeito.
Ele declarou ainda que não assistiu a todos os vídeos que foram publicados nas redes sociais, mas acredita que a violência está vindo, desde a invasão, por parte, não de professores, mas de sindicalistas ligados ao PC do B, com pessoas da rua vestidas com camisa do PT e do PSD.
”Então não é uma questão dos professores, é uma questão de cunho político, visando depredação do patrimônio público. Um assessor do vereador Jhonatas Monteiro deu um murro em um guarda municipal e ele foi levado para a delegacia para dar uma queixa porque está com a boca sangrando. Eu acho que a Guarda está fazendo a defesa do patrimônio público da forma adequada, não está passando do limite, sendo inclusive agredida. Eu sou contra a violência, mas não posso admitir que uma guarda seja agredida por um vereador e um funcionário da Câmara. Isso que é violência”, disse.