Os professores integrantes do movimento de ocupação na prefeitura de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, deixaram o local na tarde desta sexta-feira (1°) , após liminar da Justiça. Na quinta (31), a categoria decretou greve por tempo indeterminado.
A informação foi divulgada pela assessoria da prefeitura por volta das 16h, quando a Polícia Técnica periciava o local. A sede foi ocupada pela categoria na quinta-feira (31).
Na manhã desta sexta, os professores divulgaram novas imagens da confusão envolvendo guardas municipais, que agiram de forma truculenta contra os grevistas.
Apesar da ação, que tentava retirar professores do prédio, cerca de 30 professores seguiram no interior do prédio. Além disso, muitos professores ficaram do lado de fora da prefeitura.
Mesmo com as imagens de testemunhas que estavam dentro da sede da prefeitura, a gestão municipal informou que não houve excessos por parte da Guarda Municipal, e que os agentes teriam agido da forma que deveriam. No site oficial, a prefeitura ainda divulgou a imagem de um agente da guarda municipal que teria sido agredido com uma cotovelada no rosto durante a ação contra os professores.
De acordo com a prefeitura, o suspeito de agredir o agente seria assessor do vereador Jhonatas Monteiro. Ainda de acordo com a gestão municipal, o homem foi conduzido para delegacia, onde foi prestada queixa.
Em entrevista ao programa Bahia Meio Dia, da TV Subaé, afiliada da TV Bahia, o prefeito Colbert Martins disse que a prefeitura tinha entrado com uma ação judicial com o pedido de desocupação do prédio e pretende pedir a decretação da ilegalidade da greve.
”Estamos pronto para poder, na hora que a Justiça chamar, nós discutimos essa questão. O diálogo está aberto, mas neste momento, aonde há uma invasão de um prédio público, da prefeitura, por aquelas pessoas que deveriam estar neste momento defendendo os estudantes, que estão nesse momento patrocinando uma invasão no prédio público”, afirmou. As informações são do G1