O julgamento do inquérito em que o Ministério Público Federal denuncia políticos do Partido Progressista (PP) foi adiado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (29). Dentre os denunciados estão os deputados federais baianos Mário Negromonte Júnior, Roberto Brito, e o ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) Mário Negromonte. Os pepistas são acusados de suposto crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro num esquema de recebimento de propina sobre valores dos contratos firmados pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras, entre os anos de 2006 a 2014. Na sessão desta terça, o relator do inquérito, ministro Edson Fachin, leu seu relatório, e em seguida foram feitas as sustentações orais tanto pelo órgão de acusação, o MPF, tanto pelos advogados dos acusados João Pizzolatti, Mário Negromonte, Negromonte Júnior, Luiz Fernando Faria, José Otávio Germano, Roberto de Brito e Arthur Lira. A previsão é que o julgamento seja retomado na próxima terça-feira (5), com o voto do ministro Fachin. Caso o inquérito seja considerado procedente, os políticos responderão a uma ação penal na Corte.