Fundada em 1978, no bairro Lagoa, em Jaguaquara, a Escola Municipal Eraldo Tinoco de Melo será definitivamente desativada pela Prefeitura, após as fortes chuvas que provocaram alagamento no estabelecimento de ensino, no último dia (29) [relembre]. A informação é do prefeito Giuliano Martinelli (PP), que em contato com o Blog Marcos Frahm, disse ter decido pela desativação depois de sucessivas reuniões com sua equipe de governo e com professores que atuavam no local. ”Nós vamos desativar a escola, mas o prédio irá alocar outro órgão administrativo. A prefeitura fez investimentos na escola, porém, a chuva forte quando vem alaga toda a área e compromete a sua estrutura. Estive reunido nesta semana com os professores, que foram heróis no momento em que a água invadia a escola arriscando suas vidas, mas conseguiram tirar de lá todas as crianças, sem maiores problemas”, justificou. A tempestade alagou completamente a área onde a escola está instalada e, no momento, professores e alunos da Educação Infantil viveram momentos de tensão com a água tomando a Eraldo Tinoco. O chefe do Executivo disse que planeja a construção de uma nova escola, mas que até a concretização da proposta, os alunos que deixaram a unidade ilhada estão assistindo aula na Escola Balão Mágico, da rede particular, localizada na Urbis, que funciona mediante contrato em caráter de urgência em decorrência do alagamento no bairro Lagoa.”Foi o local mais adequado encontrado no momento, e nós fizemos questão de cobrar da nossa equipe mais eficiência no transporte escolar, para transportar os alunos de outros bairros”, assegurou o prefeito. A Eraldo Tinoco de Melo tem histórico de alagamentos e neste ano acolhia estudantes que foram remanejados de outras escolas, a exemplo da Interagir, que funcionava em prédio alugado no bairro Palmeira e a Secretaria de Educação decidiu pela transferência das crianças para o bairro Lagoa, sob alegação de reordenamento escolar. Conforme Giuliano, a Prefeitura fará proposta de municipalização do Centro Social Urbano – SCU, ao Estado, para ocupação do espaço físico enquanto o poder público municipal conclui o projeto para construção de uma nova escola, mas que tudo passará por um processo de discussão sobre orçamento, em relação a construção de outra unidade.