A condução de 16 pessoas, entre elas, alguns idosos, à Delegacia de Polícia de Jaguaquara, acusadas de prática de jogos de azar, continua dando o que falar. Nesta segunda-feira (27), o promotor de Justiça, Dr. Lúcio Meira Mendes, recebeu as reportagens do Blog Marcos Frahm, Rádio Povo de Jaguaquara e 93 FM de Jequié para falar sobre a desativação da ”banca de jogos de azar”, que funcionava em um espaço público na região do Mercado Municipal, cujo local era frequentado por pessoas de várias idades de Jaguaquara e até de outras cidades do Vale do Jiquiriçá para a prática de atos ilícitos conforme deixou claro o representante do Ministério Público (MP). O promotor esclarece que as autoridades agiram para salvaguardar os interesses de famílias que procuraram o próprio MP, onde fizeram relatos de idosos que perderam tudo o que tinham no jogo apostado, fato que configura contravenção penal. ”Eu ouvir uma senhora dizendo para um idoso: ”Você está vendo o prejuízo que isto já causou para a nossa família!, infelizmente o delegado lhe soltou, era para você ter ficado preso”. Na entrevista, o promotor disse que somente os infratores defendem esse tipo atividade. Quanto a prisão, Lúcio Meira afirma que não houve ilegalidade nem constrangimento na condução e que o local pode voltar a funcionar desde que não seja para a prática de jogos de azar. Disse ainda que a fiscalização continuará e, se for o caso, ele irá acompanhar a Polícia Militar, que realizou a operação no último dia (17), nas futuras ações no local. Para o representante do MP, a imprensa da capital do Estado reproduziu factoides ao publicar notas sobre o assunto, sem ouvir o MP. Abaixo a entrevista completa do promotor.