O Ministério Público viu indícios de improbidade administrativa em contratação de uma empresa para construir unidades de saúde em Salvador. A empresa AGL Serviço e Comércio foi a vencedora da licitação, de R$ 6 milhões, e afirmou que a Secretaria de Saúde teria a obrigado a construir um campo de futebol em um dos locais que o posto de saúde estava previsto. O campo não era objeto da ligação. De acordo com informações da coluna Brasil Confidencial, da revista Istoé, a Prefeitura de Salvador teria rescindido o contrato e chamado a segunda colocada, a AIF Brasil Construções. A AGL teria, então, acionado o Ministério Público. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se defendeu das acusações e considera a denúncia como infundada. De acordo com a secretaria, a rescisão foi realizada porque a empresa não cumpriu cláusulas contratuais. ”A AIF Brasil Construções, a segunda colocada no processo licitatório, chegou a ser convocada para substituir a AGL, mas declinou posteriormente. Com isso foi deflagrado novo processo licitatório cuja empresa ganhadora (REALIZA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA) deu seguimento a construção dos postos de saúde previstos no lote do primeiro certame”, afirmou em nota, segundo o Bahia Notícias.
