Os profissionais da Educação do município de Ubaíra, no Vale do Jiquiriçá, fazem nesta quinta-feira (28/7) uma paralisação de advertência. Segundo a APLB Sindicato local, os professores cobram do poder público municipal o cumprimento de acordo que teria sido firmado entre o prefeito Fábio Cristiano (PT) e a categoria. Em Nota, a APLB revelou que, em 2013, 22 professores tiveram seus direitos retirados com a redução da carga horária e que em 2014 mais de 40 docentes não tiveram avanços na carreira conforme Lei 726/2004 mesmo com várias solicitações através de requerimentos. Na nota pública, a entidade esclarece que os profissionais do Magistério não irão comparecer as instituições públicas de ensino da rede municipal de Ubaíra amanhã.
”APLB Sindicato emite nota de repúdio ao gestor da cidade de Ubaíra, segundo eles a proposta não condiz com o que foi firmado, segue a nota na íntegra: NOTA DE REPÚDIO A APLB-Sindicato, Regional Serrana, Delegacia Sindical do Vale do Jiquiriçá, Núcleo de Ubaíra, entidade de utilidade pública, filiada a CNTE, CTB em defesa de uma educação de qualidade e valorização dos profissionais da educação, REPUDIA a forma como o gestor do Município, gasta os recursos da educação com varias contratações e cargos comissionados. CONSIDERANDO que 22 professores em 2013 tiveram seus direitos retirados com a redução da carga horária; CONSIDERANDO que desde 2014 mais de 40 professores não tiveram avanços na carreira conforme Lei 726/2004 com várias solicitações através de requerimentos; CONSIDERANDO que em 2016 estamos com reajuste anual atrasado desde janeiro dos salários dos profissionais da educação, QUE TEM VERBA E ORÇAMENTO PRÓPRIO, GARANTIDO POR LEI E COMPLEMENTADO PELO GOVERNO FEDERAL, através do FUNDEB e a Lei do Piso Salarial Nacional; CONSIDERANDO que temos vários processos judiciais em tramitação pela categoria para obtenção dos seus direitos; Informa a todos que estamos abertos ao diálogo para resolver esse impasse da melhor maneira, levando sempre em consideração a vontade da categoria, deixando claro que exigirá da administração pública sempre o maior respeito ao que acorda com seus servidores, uma vez que entende que a palavra dada e cumprida é princípio maior dos homens honrados. Este Sindicato avisa ainda, aos pais, alunos e comunidade, que os profissionais do magistério não irão comparecer às escolas na próxima quinta feira dia 28, pois não houve acordo e fomos tratados com desrespeito pelo Prefeito nos propondo um parcelamento indecente. Sem mais, esperamos que o respeito aos servidores prevaleça com seus direitos sendo resguardados. A diretoria!! A LUTA é justa e legitima, pois lutamos por direitos garantidos e irrenunciáveis!”, diz a nota da APLB.
