Em Jaguaquara, maior cidade do Vale do Jiquiriçá, o trânsito ainda é uma bagunça, mas bagunça total. Na Rua Barão do Rio Branco, a chamada Rua da Ceasa, por exemplo, via quer dar acesso ao Mercado Produtor – Ceasa e liga o Centro aos bairros: Muritiba, Casca, Nova Jaguaquara e São Jorge, a trafegabilidade é sempre complicada. Como a comercialização de produtos hortifrutigranjeiros não ocorre apenas no interior da Ceasa, e também de forma avulsa na Barão do Rio Branco, onde a maior parte dos estabelecimentos se transformou em depósitos de compra e venda de frutas e verduras, a via pública fica congestionada com frequência, principalmente em dias de feira na Ceasa, como aconteceu nesta terça-feira (12/1). Sem qualquer sinalização ou fiscalização, motoristas param em qualquer lugar e não há limites para os serviços de carga de descarga.
Além das complicações no trânsito, falta de espaço nas calçadas é algo angustiante para os transeuntes que precisam utilizar a rua, inclusive crianças e idosos. O problema, que persiste há vários anos e que já virou notícia nos telejornais da TV Sudoeste, chama a atenção de quem passa pelo local. Os direitos dos cidadãos são desrespeitados, com produtos hortifrutigranjeiros nas calçadas, impedindo a passagem dos pedestres. Há quem diga que a solução seria a construção de outra sede para abrigar a Ceasa numa área distante do Centro, mas enquanto o governo estadual e as autoridades locais não tomam providências, quem bate-canela, quem anda a pé e precisa transitar pela Rua da Ceasa, continua sofrendo.